Cientista revela data em que atingimos nosso pico de inteligência na vida e outros artigos da semana – 22.05.2025

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Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre:Cientista revela data em que atingimos nosso pico de inteligência na vida,  Conhecimento, prática e visão estratégica no palco do GovTech Summit 2025!, Netflix monta agência de propaganda própria inhouse, Talvez o próximo passo não seja uma nova ferramenta, Somos todos poliglotas, Empresa que substituiu pessoas por IA volta atrás e contrata humanos e Foi uma noite incrível no evento Amigos do Mercado RS!

 

Cientista revela data em que atingimos nosso pico de inteligência na vida

Por Redação CBRadar

 

A questão sobre quando uma pessoa atinge seu máximo nível de inteligência tem intrigado muitos ao longo do tempo. Um estudo recente trouxe luz sobre este tema, desafiando a noção comum de que a inteligência floresce na juventude e depois declina. Esta análise, realizada por Joshua Hartshorne, foca em como as capacidades cognitivas evoluem ao longo da vida.

Hartshorne, em seu extenso estudo, reuniu dados de mais de 48 mil pessoas para explorar como as habilidades cognitivas mudam com a idade. Os resultados sugerem que a inteligência não segue um padrão uniforme de desenvolvimento ou declínio, mas sim que diferentes habilidades atingem seu ponto máximo em diferentes estágios da vida.

 

O que revela o estudo de Hartshorne?

Segundo o estudo de Hartshorne, as habilidades cognitivas atingem seu ápice em momentos distintos. Por exemplo, a capacidade de processar informações rapidamente chega ao seu máximo aos 18 e 19 anos. A memória de curto prazo, por outro lado, atinge seu pico aos 25 anos e se mantém estável por uma década antes de começar a declinar. Curiosamente, a habilidade para compreender as emoções alheias não se aperfeiçoa até os 40 ou 50 anos.

O estudo, realizado em colaboração com a Universidade de Harvard e o MIT, também encontrou que algumas capacidades atingem seu esplendor na terceira idade. Em testes de vocabulário, pessoas entre 65 e 75 anos demonstraram um desempenho superior, o que sugere que o conhecimento acumulado pode continuar se desenvolvendo com o tempo.

 

O que pensam outros especialistas sobre a inteligência?

Outros especialistas no campo da cognição, como Stierwalt, concordam que a inteligência é multifacetada. Stierwalt distingue entre a inteligência fluida e a inteligência cristalizada. A inteligência fluida, que é a capacidade de pensar rapidamente e resolver problemas novos, atinge seu pico na juventude. Em contraste, a inteligência cristalizada, que se refere ao conhecimento acumulado e à capacidade de se relacionar com o ambiente, pode continuar crescendo com a idade.

Essas descobertas ressaltam a complexidade da inteligência humana e desafiam a ideia de que há uma única idade em que se atinge o máximo potencial cognitivo. Em vez disso, sugerem que diferentes aspectos da inteligência podem se desenvolver e florescer em momentos distintos da vida.

 

Quais são as implicações disso para o desenvolvimento pessoal?

Entender que a inteligência não é um conceito estático, mas dinâmico, pode ter importantes implicações para o desenvolvimento pessoal e profissional. As pessoas podem se beneficiar ao reconhecer que certas habilidades podem melhorar com o tempo e que nunca é tarde para aprender ou aperfeiçoar novas competências.

Essa abordagem também pode influenciar como se desenham os programas educativos e de formação, adaptando-os para aproveitar as fortalezas cognitivas em diferentes etapas da vida.

Em última análise, essas descobertas oferecem uma perspectiva mais otimista sobre o potencial humano, sugerindo que o aprendizado e o crescimento são processos contínuos ao longo de toda a vida.

 

Conhecimento, prática e visão estratégica no palco do GovTech Summit 2025!

 

Com uma trajetória sólida no setor público e na inovação, Jeferson Rech Padilha é Assessor de Inovação na Sefaz RS, e também consultor e especialista em transformação digital. Em sua carreira, atuou como Diretor de Governança e Inovação de TI do Governo do RS.

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Netflix monta agência de propaganda própria inhouse.

Por Pyr Marcondes

 

A Netflix está em fase avançada de desenvolvimento de sua própria plataforma adtech, chamada Netflix Ads Suite.

Ela será lançada no Brasil em junho de 2025 e já opera em mercados como Estados Unidos e Canadá.

Essa plataforma proprietária permitirá:

  • Segmentação avançada do público por mais de 100 interesses e 17 categorias.
  • Compra programática de mídia, facilitando a automação e personalização das campanhas publicitárias.
  • Integração de dados próprios (first party data) via parcerias com empresas como LiveRamp, Experian e Acxiom.
  • Novos formatos de anúncios, incluindo opções interativas com uso de inteligência artificial generativa a partir de 2026.
  • Métricas próprias de mensuração, combinando comportamento de audiência com percepção de marca, além de parcerias com institutos como Nielsen, Kantar e outros para garantir transparência e eficiência.

Ela vai usar IA generativa para criar anúncios personalizados que entram no meio dos conteúdos em 2026.

Isso não é só uma mudança de formato.

É uma mudança de estrutura na indústria.

Ela não está apenas vendendo mídia. Está virando agências completas — com audiência proprietária, dados comportamentais em tempo real e capacidade criativa automatizada.

Exatamente como META anunciou que vai fazer.

Quem controla o inventário, o dado e o criativo… controla a cadeia inteira.

O impacto disso para as agências é brutal.

Não porque elas vão desaparecer — mas porque o jogo que elas jogavam não é mais o mesmo.

Antes, o diferencial estava na ideia.

Agora, está no stack completo: distribuição + dados + IA + execução em tempo real.

E o que as agências podem fazer diante disso?

Três caminhos possíveis (não excludentes):

– Radicalizar na criatividade. A IA escreve anúncios, mas não tem repertório cultural nem vivência humana.

– Entrar no jogo de dados e tech. Parceiras estratégicas, não só operacionais.

– Assumir o papel de curadoras. Marcas precisam de quem decida o que não fazer. Esse filtro é ouro.

O futuro da propaganda vai se infiltrar no streaming, no scroll, no podcast, no game — invisível e automatizado.

Ou a agência muda de lugar na cadeia — ou perde o lugar nela.

 

Talvez o próximo passo não seja uma nova ferramenta

Por Viviane Ribeiro

Hoje fiquei chocada:

o Notion gravou a reunião, transcreveu tudo e ainda atribuiu certinho quem falou o quê.

Fulano disse isso, Beltrana aquilo.

E ainda trouxe um resumo pronto + tarefas distribuídas.

Como ele descobre os nomes das pessoas, ainda não faço ideia.

E no mesmo dia descubro que o Google Meet agora traduz fala em tempo real.

O Gemini Live do Google usa a câmera do celular pra interpretar o ambiente, tipo provar roupa digital ou analisar sua sala.

O Copilot da Microsoft já cria agentes de IA que dividem tarefas, redigem relatórios e até marcam reunião pra você.

A transformação é tão rápida que parece que a gente tá num parque de diversões.

Talvez o próximo passo não seja uma nova ferramenta, mas um novo jeito de estar presente. De verdade.

 

Somos todos poliglotas

Por Junior Borneli

O Google Meet deu um salto impressionante na comunicação global. O novo recurso de tradução de fala permite que participantes de videoconferências conversem em diferentes idiomas sem barreiras linguísticas.

A tecnologia, alimentada por um modelo de linguagem de áudio da Google DeepMind, traduz a fala enquanto preserva a voz, o tom e a emoção do orador original, criando uma experiência natural e fluida.

Diferente das legendas traduzidas, esse novo recurso reproduz a fala traduzida com a voz original do orador, mantendo nuances emocionais e entonações. A tradução é eficiente, permitindo conversas em grupo quase em tempo real.

Inicialmente, o recurso está disponível em inglês e espanhol, com suporte para italiano, alemão e português previsto nas próximas semanas. Ou seja, pelo menos no mundo digital, as barreiras de língua não existem mais.

 

Empresa que substituiu pessoas por IA volta atrás e contrata humanos

Por Felipe Faustino

 

A fintech sueca Klarna decidiu reverter sua polêmica estratégia de substituição de atendentes humanos por inteligência artificial. A decisão ocorre após o CEO da empresa, Sebastian Siemiatkowski, admitir que a qualidade do serviço caiu com a automação excessiva. Ele falou do assunto na semana passada.

Há dois anos, a empresa iniciou uma parceria com a OpenAI para automatizar postos de trabalho. Na época, a companhia chegou a afirmar que sua IA de atendimento ao cliente poderia realizar o trabalho equivalente a 700 funcionários em tempo integral. Agora, planeja uma nova onda de contratações de pessoas para a função.

 

Economia alta, qualidade baixa

Em 2023, a Klarna encerrou contratos dos setores de marketing e, em 2024, acabou com a equipe de atendimento ao cliente, substituindo-os progressivamente por agentes de IA. A princípio, a empresa chegou a divulgar uma economia de US$ 10 milhões em custo de marketing com a terceirização de tarefas como tradução e análise de dados para IA.

Porém, a aposta na automatização para contato direto com o consumidor não trouxe os resultados esperados, pelo menos em termos de satisfação. Siemiatkowski admitiu, ao Bloomberg, que o custo foi um fator de avaliação predominante na organização do sistema, mas “o que você acaba tendo é menor qualidade”.

Segundo o CEO, deixar clientes já frustrados lidando com um algoritmo não é a melhor prática.

“Do ponto de vista da marca e da empresa, acho fundamental que você deixe claro para o seu cliente que sempre haverá um humano disponível, se ele quiser”

 

Novo modelo “estilo Uber” e o futuro da IA na empresa

Para reverter o quadro, a Klarna está testando um novo modelo de recrutamento no estilo da Uber, ou seja, trabalhadores remotos poderiam fazer login e prestar atendimento sob demanda. Atualmente, apenas dois agentes participam do programa piloto.

Contudo, a Klarna não abandonará completamente a inteligência artificial. A empresa afirma que a IA continuará central em suas operações, com planos de reconstruir sua pilha tecnológica com a IA no núcleo para impulsionar a eficiência. Além disso, a relação com a OpenAI permanece forte, segundo o CEO da companhia.

A expectativa é que, mesmo com a recontratação, o quadro geral de funcionários diminua de cerca de 3 mil para 2,5 mil pessoas em um ano.

 

O que o mercado pensa sobre o uso de IA?

Uma pesquisa com mais de 1,4 mil executivos, de janeiro de 2024, revelou que 66% estavam insatisfeitos com o progresso de suas organizações com uso de IA. Outro levantamento recente, da plataforma Orgvue, indicou que mais de 55% dos líderes empresariais do Reino Unido se arrependeram da decisão de substituir empregos por IA.

No Brasil, uma pesquisa encomendada pela Microsoft em 2024 indicou que 74% das pequenas e médias empresas brasileiras já incorporaram IA. Cerca de 72% das empresas relataram ganho de eficiência e produtividade, 58% melhoraram o atendimento ao cliente e 46% reduziram custos.

Contudo, outra pesquisa de outubro do mesmo ano, da Data-Makers, revelou que 62% dos CEOs brasileiros identificam barreiras culturais internas como um problema para a adoção de IA.

 

Foi uma noite incrível no evento Amigos do Mercado RS!

Por Fábio Pinheiro

 

Quero agradecer ao Marcos Braga e ao Luciano Ottaviani, idealizadores desse projeto tão importante para o nosso mercado, pelo convite e pela oportunidade de fazer parte dessa jornada.

A Priscila Franzeck Barbosa fez uma palestra apaixonada, deu uma aula de Branding e deixou todos mais fascinados pelo trabalho da Panvel. Priscila transmitiu toda a energia, paixão, propósito e inovação que a Panvel representa. Com clareza e envolvimento, ela nos fez ver o branding de maneira profunda, despertando a paixão por uma marca que tem um papel tão importante na vida das pessoas e está muito presente na vida dos gaúchos.

Aos meus amigos e colegas Tiago Kommers, Douglas Mac Farland Neto e Arturo Garziera, que são fundamentais para as conexões necessárias para o sucesso do Amigos do Mercado por aqui.

Além disso, um agradecimento aos patrocinadores Aioros Studios, SBT, Logan e, especialmente, à Clear Channel Brasil e ao Wlamir Lino, que sempre estimulam o crescimento e o fortalecimento do nosso mercado.

E o mais importante, agradeço a todos que estiveram presentes e lotaram nosso encontro, mesmo numa terça-feira chuvosa em Porto Alegre! Foi uma noite de troca, aprendizado e novas conexões. Que venham os próximos encontros!

 

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