Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: Prepare-se para um debate essencial sobre inovação na gestão pública, É possível construir parcerias eu desafiam o tempo, Subconsumo: entenda movimento que ganha força na geração Z, Uso das redes sociais aumenta sintomas de depressão em adolescentes, IA erra, jornal americano publica lista de livros inventada e leitores reagem e Liderança e visão estratégica para inovar!
Prepare-se para um debate essencial sobre inovação na gestão pública!
Por GovTech Summit
Temos o prazer de anunciar a participação de KETHY HELEN DE SOUZA BAZO no GovTech Summit 2025.
Servidora pública Analista Jurídica Setorial da Procuradoria-Geral do Estado do RS, Kethy Helen é Diretora do Departamento de Planejamento de Licitações da Central de Licitações do Estado do RS, onde também atuou como Subsecretária Adjunta. Com 15 anos de experiência em Licitações, é Graduada em Direito pela PUCRS e possui pós-graduações em Direito Administrativo e Liderança e Gestão Pública (CLP/Oxford).
Kethy Helen integrará o painel “Quádrupla Hélice na Prática: O Case do Tesouro do Estado do RS”, ao lado de Eduardo Lacher – Subsecretário do Tesouro do Estado RS, onde compartilhará insights valiosos sobre a colaboração entre governo, academia, empresas e sociedade para impulsionar a eficiência no setor público.
Não perca esta oportunidade de aprender com uma das maiores especialistas em Licitações do Rio Grande do Sul!
Garanta sua presença no GovTech Summit 2025!
É possível construir parcerias eu desafiam o tempo
Por ALTMRK OOH GROUP
Em Abril de 2025, o Meio & Mensagem divulgou uma pesquisa que traz uma reflexão importante sobre a dinâmica atual entre agências e anunciantes: a duração média dessa relação, especialmente no universo das agências independentes, é de aproximadamente 3,4 anos.
Um dado que revela o ritmo acelerado de mudanças, as novas expectativas do mercado e, muitas vezes, uma dificuldade crescente em construir relações duradouras.
Esse cenário torna ainda mais especial a nossa trajetória. Diferente da média do mercado, mantemos parcerias que ultrapassam 10, 15 e até 20 anos. Uma marca que não acontece por acaso e que pode ser explicada pelo conceito de infinite games, tão presente no nosso dia a dia.
Enquanto muitos negócios operam com visão de curto prazo, buscando apenas ganhos imediatos, construímos nossa história com um olhar de longo prazo, fundamentado em propósito, confiança e parceria contínua. Em um infinite game, o objetivo não é vencer, mas sim perpetuar a relação, evoluir junto, adaptar-se, inovar e, acima de tudo, manter vivas as causas que unem agência e cliente além dos contratos.
Essa mentalidade nos permitiu, ao longo de 38 anos, ser mais do que fornecedores, ser parceiros estratégicos, capazes de atravessar transformações de mercado, novos ciclos de consumo e mudanças de tecnologia ao lado dos nossos clientes.
Num mundo em que relações comerciais se tornam cada vez mais voláteis, seguimos provando que, quando há causa justa, confiança mútua e visão de futuro, é possível construir parcerias que desafiam o tempo.
Subconsumo: entenda movimento que ganha força na geração Z
Por Letícia Orlandi
Nos últimos anos, a geração Z — jovens nascidos entre 1997 e 2010 — tem redefinido padrões de consumo, e um novo movimento vem ganhando força nas redes sociais: o subconsumo. Diferente da ostentação e do consumismo desenfreado que marcaram outras gerações, essa tendência prega um estilo de vida mais minimalista, consciente e econômico.
No TikTok, vídeos com a hashtag #subconsumo ou #underconsumptioncore acumulam milhares de visualizações, mostrando jovens que evitam compras impulsivas, reaproveitam itens e buscam alternativas sustentáveis para o dia a dia.
O fenômeno reflete uma mudança de mentalidade impulsionada por fatores como crise econômica, preocupação ambiental e a valorização de experiências em detrimento de bens materiais. Além disso, gastar menos para muitos funciona como uma maneira de poupar mais para o futuro.
A líder do comitê de Economia do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Espírito Santo (Ibef-ES) e doutora em Administração e Ciências Contábeis, Flávia Raposo, explica que o movimento do subconsumo tem como características dos adeptos a esse conceito, por exemplo, a utilização de carros e roupas usadas e apartamentos menores, numa ideia minimalista, que vai na contramão de uma sociedade consumista, que responde aos apelos da propaganda e do consumo por impulso.
“Dois pilares são motivadores do movimento: as questões ambientais, tendo em vista que o consumo em excesso traz impactos para a sustentabilidade do planeta. E, por outro lado, a questão econômica, por meio de compras mais conscientes e estímulo de práticas como ‘faça você mesmo’, visando redução de despesas. O cerne da ideia é gastar menos do que se ganha, utilizando formas criativas e sustentáveis de consumo”, detalha Flávia.
Hábitos de subconsumo
Comprar somente o que é essencial, principalmente itens de segunda mão, de carros a roupas em brechós
Práticas como reciclagem de resíduos e conserto de equipamentos em vez de descarte
Compartilhamento de itens, que vai desde uma churrasqueira no condomínio, passa por assinatura de streaming e até carros, com deslocamento compartilhado
Reformar roupa para novos usos ou novos estilos, em vez de descartar
Adotar a prática do “entra um, sai um” ao comprar algo
Cozinhar as refeições com mais frequência para evitar gastos com comida fora de casa ou delivery
Consumo muda nas gerações
Marina Farias, especialista em planejamento financeiro da Me Poupe, lembra dos hábitos de consumo das gerações anteriores à Z. A geração X, por exemplo, dos nascidos entre 1965 e 1981, prioriza preço e qualidade. Já a Y, que engloba quem nasceu de 1981 a 1996, leva em consideração a experiência do cliente.
“Com esse comportamento do subconsumo, a gente cada vez mais entende que não precisa provar para a sociedade que venceu na vida com o consumo. Gerações anteriores precisavam ter o melhor carro; e as mais jovens, hoje, prezam pela experiência e valores. O subconsumo nada mais é quem consome menor de forma intencional, escolhendo ter menos sapatos no guarda-roupa e também não gastar o dinheiro”, explica Marina.
Para ela, entre os pontos para o motivo dessa tendência crescer entre os jovens estão a consciência e a sustentabilidade ambientais. Outro fator é o hábito de poupar para o futuro e para conquistar bens maiores, como uma casa, visto que os imóveis foram ficando mais caros nos últimos anos.
Marina acredita, ainda, que há influência do movimento minimalista, com muita repercussão em streamings. Há também um outro fator, chamado por ela de “revolta positiva”, quando os jovens se veem numa posição em que não querem ser como os pais, com mais hábitos de consumo recorrente.
Estudante de olho no tema
A estudante universitária Juliana Indame, de 20 anos, conta que conheceu o tema nas redes sociais e começou a pensar mais sobre o assunto, passando a levar algumas das características dessa comportamento para sua vida.
Uma das características do subconsumo presentes na vida de Juliana é o hábito de reutilizar roupas ou customizá-las para dar outra utilidade a um item que já tem.
Para ela, essas mudanças na rotina são importantes para poupar mais dinheiro, mas também acabam refletindo em benefícios para o meio ambiente. “Costumo customizar as minhas roupas e usar saia como blusa, por exemplo”, detalha.
Reflexos nas empresas
Toda essa mudança nos hábitos de consumo tem impacto no início da cadeia de produção, que, muitas vezes, tem que se adaptar para o novo público consumidor.
Para Flávia Raposo, essas ideias tendem a aumentar a consciência das pessoas e das empresas para buscar novos formatos de produção, dado que durante muitos anos as indústrias focaram na produção, sem levar em conta o efeito que as externalidades negativas de seu processo traziam para o meio ambiente.
“Assim sendo, para se manterem competitivas no mercado, será necessária que quebrem paradigmas institucionais que perduram há séculos e que, por vezes, tem como foco o lucro a qualquer custo”, pondera.
Flávia ressalta que a tecnologia e o avanço das redes sociais vêm impactando a sociedade e as empresas. Por isso, ela lembra que é preciso estar atento a novas tendências.
Uso das redes sociais aumenta sintomas de depressão em adolescentes
Por Renata Giraldi
O uso contínuo das redes sociais pode agravar a propensão à depressão em adolescentes, segundo estudo com 12 mil meninos e meninas, de 12 e 13 anos. Pesquisadores, da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) em parceria com Institutos Nacionais de Saúde (NIH), verificaram que os sintomas aumentam conforme o maior tempo em frente às telas e ligado às mídias sociais. Os cientistas investigam agora o porquê que esse vínculo acentua a tendência.
Por três anos, os cientistas acompanharam os 12 mil adolescentes. Pelos dados, o tempo de uso das redes sociais saltou de sete para 73 minutos por dia nesse período. Os sintomas, de acordo com as análises, acentuaram em 35%, assim como aumento o número de vítimas de cyberbullying. Neste caso, a probabilidade de relatar ideias suicidas tiveram uma elevação de 2,62 vezes.
A pesquisa mostra ainda que esses adolescentes apresentaram 2,31 vezes mais chance de de experimentar substâncias psicoativas. No caso da maconha, sobe para 4,65 vezes mais probabilidade, enquanto nicotina aumenta para 3,37 vezes e o álcool para 1,92. Estudos anteriores apontam para riscos de distúrbios do sono.
Jason Nagata, professor associado do Departamento de Pediatria da UCSF, que coordenou os estudos diz que foram usados dados longitudinais internos — aqueles que os pesquisadores podem rastrear mudanças ao longo do tempo em cada indivíduo, observando com precisão os impactos entre redes sociais e os sintomas de depressão. “Essas descobertas fornecem evidências de que as mídias sociais podem estar contribuindo para o desenvolvimento de sintomas depressivos.”
Fatores
Para Silvia Oliveira, psicóloga e psicanalista, é possível estabelecer uma associação, embora não se trate de uma relação única ou determinante. “O uso excessivo e desregulado das redes sociais pode contribuir para o aumento de sintomas depressivos, especialmente em crianças e adolescentes que ainda estão em fase de formação da identidade e da autoestima. A exposição constante a padrões inalcançáveis de beleza, sucesso ou felicidade, bem como o medo de exclusão (cuja sigla científica é Fomo), o cyberbullying e a comparação social, são fatores que podem fragilizar o bem-estar emocional. Isso não significa que as redes sociais sejam, por si só, vilãs — mas é necessário um olhar crítico e orientador sobre seu uso”, ressalta.
A pesquisa foi publicada, com foco em cyberbullying, na revista The Lancet Regional Health — Americas, e de forma mais ampla no JAMA Network Open. Para lidar com essa nova realidade, a Academia Americana de Pediatria quer criar um plano de mídia familiar em que vai sugerir hábitos saudáveis para crianças, adolescentes e pais. “Como pai de duas crianças pequenas, sei que simplesmente dizer às crianças para ‘largarem o celular’ não funciona”, disse Nagata. “Os pais podem dar o exemplo com conversas abertas e sem julgamentos sobre o uso de telas. Definir horários sem telas para toda a família, como durante as refeições ou antes de dormir, pode ajudar a construir hábitos digitais mais saudáveis para todos, incluindo os adultos.”
Silvia Oliveira acrescenta com mais sugestões na busca por mudar esse cenário. “Tanto a família quanto a escola têm papéis fundamentais na promoção da saúde mental de crianças e adolescentes. Em casa, o diálogo aberto, a escuta empática e o monitoramento amoroso do tempo de tela são essenciais. Pais atentos aos sinais emocionais e comportamentais dos filhos conseguem agir preventivamente. Na escola, é importante criar espaços de acolhimento, promover atividades que estimulem a autoestima e desenvolver habilidades socioemocionais. Além disso, a inclusão de temas como saúde mental, empatia e limites no currículo ou em projetos pedagógicos pode fazer uma grande diferença.”
É possível associar o aumento de casos de depressão entre crianças e adolescentes com o uso de redes sociais?
Sim, estudos como o da Universidade da Califórnia em São Francisco sugerem uma associação entre o aumento do uso de redes sociais e o crescimento dos sintomas depressivos em jovens. O uso intensivo de mídias sociais pode contribuir para sentimentos de inadequação, comparações sociais negativas e ciberbullying, que são fatores reconhecidos para o desenvolvimento da depressão. E é o que vejo na prática clínica.
Na sua opinião, como a família e a escola podem contribuir para evitar esse adoecimento?
Educação e conscientização: A família e a escola devem educar crianças e adolescentes sobre o uso saudável das redes sociais, promovendo conversas abertas sobre seus impactos, como criação de limites, ao estabelecer e implementar horários restritos para o uso de dispositivos eletrônicos, incentivando períodos sem tecnologia, como durante refeições familiares e antes de dormir, pode promover um uso mais equilibrado das redes sociais. Dar apoio emocional, criando um ambiente seguro para expressar sentimentos e preocupações, proporcionando um espaço onde as crianças se sintam ouvidas e compreendidas. Treinar professores e pais para reconhecer sinais de sofrimento emocional e oferecer suporte adequado. É importante incentivar e facilitar a participação dos jovens em atividades extracurriculares e hobbies que não envolvam tecnologia, como esportes, música, artes e voluntariado, pode ajudar a desenvolver habilidades sociais, aumentar a autoestima e reduzir a dependência digital.
Com sua experiência clínica, é possível elencar fatores externos que acentuam a tendência a depressão?
São muitos fatores externos que precisamos nos atentar, dentre eles podemos citar ciberbullying. As crianças podem ser maltratadas nas redes sociais, o que pode deixá-las tristes, ansiosas e isoladas de amigos e família. Há uma pressão acadêmica em que elas sofrem com expectativas elevadas para tirar boas notas, ficando estressadas e dificultando a descontração. Os problemas familiares, como brigas em casa ou dificuldades financeiras geram insegurança e preocupação nas crianças sobre o futuro, além de eventos traumáticos, como perda de alguém querido ou experienciar algo assustador pode causar uma tristeza profunda e persistente. Por fim, o sono é crucial. Dormir mal deixa as crianças irritadas e tristes, além de fatigadas, tornando mais difícil lidar com desafios diários. O uso excessivo de aparelhos eletrônicos antes de dormir pode prejudicar o sono, levando a um ciclo de cansaço e mau humor.
Vulneráveis e suscetíveis
A família tem de ter controle sobre o que a criança e o adolescente acessam, os pais têm uma responsabilidade muito grande. Às vezes, há uma pessoa com um imenso poder de manipulação. O adolescente ou a criança pode estar em sofrimento. Os adolescentes ainda estão em desenvolvimento, não têm muita resistência em lidar com críticas e rejeição social. São muito vulneráveis, porque ainda não têm uma estrutura emocional totalmente formada. Às vezes, é muito infantil e não percebe a malícia. Há a competição. É aquela história: quem namora, quem não; quem é mais magro, mais gordo. Todos são mais suscetíveis ao que está na moda e uma outra coisa muito perigosa são os jogos. É preciso estar alerta.
IA erra, jornal americano publica lista de livros inventada e leitores reagem
Por Renata Suter
Você é uma daquelas pessoas que recorrem ao ChatGPT para dirimir todas as suas dúvidas? O jornal americano Chicago Sun-Times recebeu fortes críticas depois de publicar uma lista com livros inexistentes e matérias com fontes inventadas, tudo gerado por Inteligência Artificial ( IA).
Para piorar, o conteúdo pertencia à seção de 64 páginas intitulada ‘Índice de calor: seu guia para o melhor do verão’.
Após a grita geral, o jornal publicou nota, afirmando que a tal seção foi feita por um parceiro externo e não teve participação da equipe editorial – nem, pelo visto, a responsabilidade de um editor revisar. A publicação digital foi retirada do ar e os assinantes da versão impressa não serão cobradas pela edição – mas isso minimiza o erro grotesco?
Como recomendados, estavam títulos fictícios atribuídos a autores reais, como ‘Nightshade Market’, teoricamente de Min Jin Lee, e ‘Boiling Point’, atribuído à Rebecca Makkai, que jamais escreveu tal livro. Quem assinou a lista foi o jornalista Marco Buscaglia, que aparece em diversas outras matérias do mesmo jornal, como uma sobre redes sociais, onde cita especialistas que jamais existiram.
O jornalista admitiu, em entrevista ao Chicago Sun-Times, que usou IA para resumir textos e não fez a checagem das informações antes de enviar a matéria à empresa King Features Syndicate, responsável pelo conteúdo. Buscaglia reconheceu seu erro: “Estupidamente, e 100% culpa minha, acabei de republicar esta lista que um programa de IA divulgou”.
Esse erro lamentável não se limita a um único episódio e apenas ao Chicago Sun-Times. O Philadelphia Inquirer, outro jornal americano, publicou seção semelhante, produzida pela mesma empresa e admitiu que parte daquilo que publicou era “aparentemente fabricado, totalmente falso ou enganoso”.
Liderança e visão estratégica para inovar!
Grande referência no mercado financeiro e com uma trajetória marcada por inovação e estratégia, Fernando Lemos é Presidente do Banrisul e está à frente de uma nova fase do banco: mais digital, mais aberto e mais conectado ao futuro. Sob sua liderança, o Banrisul tem lançado soluções inovadoras, como a conta digital nacional e a Banri Global Account, uma conta internacional multimoedas.
No palco do GovTech, Fernando Lemos vai compartilhar aprendizados e cases sobre transformação digital, inovação e inclusão financeira, em uma palestra repleta de tendências para o futuro!
Venha participar!
29 e 30 de maio de 2025
Centro de Eventos da PUCRS, Porto Alegre
Garanta já o seu ingresso no link: https://lnkd.in/dX-qW_Ey