Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: Gramado Summit 2025 promete reunir mais de 20 mil pessoas em Gramado/RS,  Novo site da Padrinho reforça identidade renovada e expansão de mercado, Depois de turbinarem mercado de apostas, influenciadores ajudam a implodir publicidade do setor, E se influenciar não for sobre aparecer?, A Inteligência Artificial já não apenas APRENDE com a gente, agora ela também nos CONVENCE e Era uma vez um refrigerante que nasceu para curar indigestões.

 

Gramado Summit 2025 promete reunir mais de 20 mil pessoas em Gramado/RS

Por Vânia Monteiro

 

Entre os dias 4 e 6 de junho, a cidade de Gramado (RS) será palco de uma verdadeira imersão em inovação, criatividade e empreendedorismo. Reconhecida como um dos principais eventos do setor na América Latina, a Gramado Summit 2025 promete reunir mais de 20 mil participantes em sua nova edição, consolidando-se como o maior brainstorming da região.

O evento será realizado no Serra Park e contará com 300 palestrantes, 500 expositores e 11 trilhas simultâneas de conteúdo, abordando temas como inovação, startups, marketing, comunicação, inteligência artificial, finanças, desenvolvimento pessoal, saúde, ESG, games, novos negócios e empreendedorismo.

Para Marcus Rossi, CEO da Gramado Summit, a proposta do evento vai além de um encontro de startups. “Hoje, a Gramado Summit é mais do que um caldeirão de ideias. É onde tentamos discutir o futuro”, afirmou. Ao longo dos anos, o público também evoluiu, acompanhando a maturidade do evento e ampliando o perfil de participantes para incluir empresas consolidadas, investidores e representantes de grandes corporações.

 

Espaço de conexões e oportunidades

As arenas de negócios, já tradicionais na programação da Gramado Summit, seguem como pontos estratégicos para a geração de conexões relevantes. Nestes espaços, startups, aceleradoras, fundos de investimento e grandes empresas compartilham experiências, apresentam soluções e prospectam novas parcerias.

Outro diferencial da edição 2025 são as mentorias exclusivas. Especialistas de diferentes áreas estarão disponíveis para orientar empreendedores e profissionais em sessões individuais, com foco em estratégias práticas para crescimento e inovação. As rodadas de pitch também foram ampliadas, oferecendo visibilidade a projetos inovadores em estágio inicial.

Além dos conteúdos técnicos, o evento inclui experiências sensoriais e ativações interativas promovidas por marcas parceiras, criando um ambiente propício para a troca de ideias e estímulo à criatividade.

 

Governo do Estado reforça participação com estandes e ações sociais

Correalizada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), a Gramado Summit terá espaço dedicado para 30 startups gaúchas, que serão selecionadas por meio de edital. Essas empresas poderão apresentar seus projetos, participar de mentorias e expandir seu networking junto ao ecossistema nacional de inovação.

A secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp, reforça a importância do evento para o fortalecimento do setor. “A Gramado Summit é uma vitrine essencial para o nosso ecossistema de inovação. É um espaço de transformação real, onde novas conexões e negócios são gerados”, pontuou.

Outro destaque será a realização de ações sociais promovidas pelo Governo do Estado, com o objetivo de democratizar o acesso ao conteúdo e aproximar a população do universo da inovação.

 

Resultados que impactam a economia e transformam histórias

Na edição anterior, realizada em 2024, a Gramado Summit movimentou mais de R$ 60 milhões na economia local. Segundo a organização, o evento também tem sido responsável por impulsionar negócios e possibilitar o primeiro investimento de diversas startups.

“A primeira empresa que expôs na Gramado Summit recebeu seu primeiro aporte aqui. Temos responsabilidade nessa viabilização. Seguimos sendo um evento que promove oportunidades reais”, destaca Marcus Rossi.

 

Gramado Summit 2025

Data: 4 a 6 de junho

Local: Serra Park, Rua Henrique Belotto, Vila Jardim – Gramado (RS)

Mais informações: www.gramadosummit.com

 

Onde se hospedar durante a Gramado Summit?

Para quem busca conforto, tradição e praticidade, a Pousada Vovó Carolina é uma excelente escolha. Localizada a apenas 1,4 km da famosa Rua Coberta e próxima ao Centro de Convenções, a pousada oferece acomodações aconchegantes, Wi-Fi gratuito para quem precisa se manter conectado e um delicioso buffet de café da manhã para começar bem o dia. Seja para um descanso após o evento ou para reuniões informais, a Pousada Vovó Carolina é o refúgio ideal para empreendedores que não abrem mão de conforto e hospitalidade. Saiba mais e faça sua reserva: vovocarolina.com.br/pousada-gramado.

Para mais informações sobre ingressos e programação, acesse o site oficial da Gramado Summit 2025 e prepare-se para transformar sua jornada!

 

 

Novo site da Padrinho reforça identidade renovada e expansão de mercado

Uma vitrine digital que traduz o jeito de pensar, trabalhar e de se conectar com o mercado. É assim que a Padrinho Conteúdo e Assessoria apresenta o seu novo site, que marca um capítulo especial em sua trajetória. Com 11 anos de atividades, a empresa vive, hoje, um momento de expansão e amadurecimento.

O novo site reflete a essência da Padrinho: moderna, descomplicada e com foco em entregar o que realmente importa para os clientes. O projeto foi desenvolvido pela DEx01, empresa com foco em tecnologia e design (não necessariamente nesta ordem) e que, por curiosidade, é cliente da Padrinho há 10 anos. A parceira, aliás, carrega em seu portfólio clientes como Toyota e Bradesco.

Segundo o COO da DEx01, Jaydson Gomes, a sua história se mistura com a da Padrinho.

“Trabalhamos juntos praticamente desde a fundação da empresa. Poder atender um fornecedor tão crucial para nossa operação é algo intangível. Ficamos muito felizes com o resultado e é um baita orgulho dizer que o novo site da agência foi concebido e construído pela DEx01”, destaca.

A criação do portal celebra a solidez dessa parceria e a evolução constante das duas empresas.

“Padrinho e DEx01 cresceram lado a lado nesta década, cada um à sua maneira. Ser cliente de uma empresa tão querida e próxima de nós acaba sendo especial”, celebra a diretora de Relacionamento e sócia da Padrinho, Alexandra Zanela.

Com o lançamento, a Padrinho reforça seu posicionamento no mercado e dá mais um passo para se conectar com clientes, parceiros e prospects.

“Nosso site deve refletir onde a Padrinho está e, principalmente, onde quer chegar. O foco é qualidade em vez de quantidade, negócios que façam sentido e conectem algo”, destaca o diretor de Novos Negócios da Padrinho, Carlos Guilherme Ferreira.

Pensado para proporcionar uma navegação fluida, intuitiva e responsiva, o site foi desenvolvido com atenção especial à experiência do usuário em dispositivos móveis. O design segue a identidade descontraída da Padrinho, sem abrir mão da objetividade e clareza necessárias para comunicar resultados concretos e histórias de impacto.

Entre os destaques, está uma seção dedicada a cases de sucesso, com exemplos concretos de como a Padrinho gera valor para marcas e pessoas, e está dividida nos serviços prestados nas seções de Produção de Conteúdo, Podcast e Audiovisual e Assessoria de Imprensa. A área de contato também traz um toque especial: o formulário conta com a foto do repórter Pedro Henrique Pereira, colaborador mais antigo da empresa, que, há nove anos na equipe, simboliza toda essa jornada da Padrinho.

 

Depois de turbinarem mercado de apostas, influenciadores ajudam a implodir publicidade do setor

Por Rodrigo Ferrari

 

Desde que as empresas de apostas esportivas e cassinos virtuais passaram a operar no Brasil, a partir da abertura do mercado em 2018, os influenciadores digitais têm representado uma parte essencial na estratégia de marketing do setor.

Com ajuda dos testemunhais e dos cupons divulgados pelas celebridades virtuais (especialmente daquelas que ostentam um padrão de vida inacessível para as classes C, D e E), o setor avançou, faturando somas milionárias no país.

Nas últimas semanas, “influencers” que divulgam jogos on-line ficaram em evidência na mídia nacional. Desta vez, porém, os fatos que se sucederam a essa “mídia gratuita” poderão resultar na completa implosão da publicidade das casas de apostas.

Na última quarta-feira (28), conforme noticiou a Máquina do Esporte, o Senado Federal aprovou em plenário o Projeto de Lei 2.985/2023, que, se passar pela Câmara dos Deputados e for sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), restringirá quase por completo as propagandas feitas pelas plataformas de apostas.

Para se ter uma ideia, essa iniciativa, de autoria do senador Styvenson Valentim (PSDB/RN), tramitava na Casa desde 2023.

Nesse meio-tempo, o setor de apostas foi regulamentado, a ponto de até produtos considerados controversos, como o Fortune Tiger, mais conhecido como “Jogo do Tigrinho”, passarem a ser liberados e ganharem regras para funcionar no Brasil.

É fato que as casas de apostas sempre enfrentaram adversários ferrenhos na política, oposição que foi crescendo na medida em que os meios de comunicação passaram a veicular matérias sobre os impactos ocasionados pela dependência em jogos de azar, em especial o “Tigrinho”.

Ainda assim, a discussão seguia em “banho-maria”. No fim do ano passado, o Senado instalou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das “Bets”, para apurar os eventuais estragos que o vício em jogo estaria provocando no orçamento das famílias.

As reuniões da CPI vinham transcorrendo sem grandes sobressaltos, até que os senadores tiveram a ideia de convocar influenciadores para prestarem depoimento sobre sua relação com as empresas de apostas.

Uma das primeiras chamadas a depor, a advogada e influenciadora Deolane Bezerra obteve um habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), concedido pelo ministro André Mendonça, e assim não compareceu perante a comissão.

Sua ida certamente renderia farta matéria-prima (ainda que apenas midiática) para os senadores, uma vez que, em setembro do ano passado, ela chegou a ser presa preventivamente pela Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco em parceria com a Polícia Federal, que investigava suspeitas de lavagem de dinheiro e jogo ilegal.

Ainda em setembro de 2024, porém, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) determinou a soltura de Deolane e de outros investigados pela Operação Integration.

Em vez de seguirem o exemplo de Deolane, outros influenciadores optaram por trilhar um caminho distinto e prestar depoimento à CPI das “Bets”. E foi aí que começou a tragédia para o setor.

 

Rico e Virginia ajudaram tema a “furar a bolha”

A CPI das “Bets” alcançou seu apogeu neste mês, quando tomou os depoimentos dos influenciadores Virginia Fonseca e Luiz Ricardo Melquiades, mais conhecido como Rico Melquiades.

As oitivas, especialmente a de Virginia, tiveram forte repercussão, não por conta das declarações feitas pelos depoentes (em linhas gerais, ambos negaram qualquer irregularidade nas parcerias com as plataformas de jogos virtuais), mas sim pela forma como ocorreram.

A simples presença de figuras conhecidas e que possuem milhões de seguidores nas redes sociais serviu para fazer com que a CPI “furasse a bolha”, levando a discussão sobre as apostas on-line e o vício em jogo para públicos que antes não estavam atentos ao tema.

A participação da hoje ex-nora do cantor Leonardo ajudou a acirrar os ânimos em torno da questão. Isso porque Virginia compareceu à oitiva vestida como uma adolescente inocente e inexperiente, sem maquiagem e com uma blusa de moletom que trazia a foto da filha estampada.

A atitude de senadores e servidores do Senado, que passaram a “tietar” a influenciadora posando para selfies, acabou por reforçar o clima de mal-estar envolvendo o depoimento, passando a impressão de que aquela era mais uma investigação que daria em nada.

Mas a situação ficaria ainda pior alguns dias depois, quando Virginia apareceu em um vídeo publicado nas redes sociais, cantando e dançando a música “Dinheiro do Tigrin”, parceria de seu agora ex-marido Zé Felipe com o rapper Oruam.

E assim o setor de apostas ganhou adversários ferrenhos em diferentes espectros políticos, passando a ser criticado tanto por parlamentares de direita e da Bancada Evangélica quanto por deputados de partidos de esquerda como PSOL e PT.

As casas de apostas e sua tropa digital tornaram-se alvo, também, de questionamentos contundentes feitos por influenciadores que jamais haviam abordado esse tema.

 

Eleição complica o jogo para os “influencers”

A rapidez e a facilidade com que o Senado aprovou o projeto que restringe a publicidade das apostas servem para mostrar o tamanho do problema que o setor terá de enfrentar daqui para frente.

Na Câmara Federal, embora sejam em número maior, os deputados tendem a sofrer uma pressão mais direta do eleitorado.

Faltando 15 meses para a próxima eleição e considerando-se que o tema “apostas esportivas” tem ganhado forte apelo, tanto junto ao público conservador e religioso quanto entre os eleitores de esquerda, é de se duvidar que a proposta de restrição à publicidade do setor encontre resistência por parte dos deputados.

Um dos itens que constam no projeto aprovado pelo Senado é justamente o veto à participação de influenciadores nas propagandas de apostas.

Se a regra for mantida pela Câmara e depois sancionada por Lula (que, provavelmente, estará na disputa pela reeleição no ano que vem, tendo como adversário algum nome ligado à direita conservadora), secará para os “influencers” o dinheiro do “Tigrinho”, do “Aviãozinho” e de todas as demais modalidades de jogos on-line.

 

Impactos dos depoimentos

Para Fernando Fleury, CEO da Armatore Market+Science, PhD em comportamento do consumo e colunista da Máquina do Esporte, os influenciadores digitais tiveram um papel central na popularização das apostas on-line no Brasil.

“Com sua capacidade de engajar grandes audiências, especialmente entre os jovens, eles transformaram as apostas em um fenômeno cultural. A estratégia das casas de apostas foi clara: associar suas marcas a figuras carismáticas e confiáveis para legitimar o jogo como entretenimento acessível e lucrativo. Essa abordagem foi eficaz, mas também levantou questões éticas significativas”, avaliou o especialista.

Ele lembrou que a relação dos influenciadores com as plataformas de jogos também é complexa.

“Por um lado, os influenciadores ajudaram a impulsionar um mercado bilionário. Por outro, contribuíram para a normalização de práticas que podem levar ao vício e à perda financeira, especialmente entre os mais vulneráveis”, argumentou.

Na visão de Fleury, a ida dos influenciadores à CPI serviu para atrair a atenção de públicos que estavam alheios à discussão sobre jogos de azar. Porém, ele criticou a forma como a questão acabou sendo tratada na comissão.

“Em vez de promover uma discussão madura, vimos parlamentares transformando a CPI em palco de selfies, e influenciadores usando o Senado como vitrine de engajamento. O debate foi capturado pelo espetáculo, e não pela seriedade que o momento exige. A pergunta que fica é direta: até que ponto esses depoimentos serviram para avançar o debate, e até que ponto viraram apenas combustível para autopromoção?”, questionou Fleury.

Ele reconhece, por outro lado, que os depoimentos deixaram claro o tamanho da lacuna regulatória que existe hoje na publicidade de apostas on-line.

“E mais: [os depoimentos] escancararam o poder e o risco de entregar a comunicação de um setor tão sensível nas mãos de influenciadores que não estão preparados, nem juridicamente nem eticamente, para lidar com a complexidade desse mercado. Se a CPI conseguir sair do show e entrar no mérito, talvez ainda haja algo a ser salvo. Porque furar a bolha é importante. Mas furar com responsabilidade, mais ainda”, ponderou.

Para ele, a aprovação do projeto que endurece as regras de propaganda das “bets” foi uma resposta do Senado à repercussão causada pelos depoimentos dos influenciadores à CPI.

“Quando a comoção migra das páginas especializadas para os trendings das redes sociais, o Senado reage. E foi exatamente isso que aconteceu: a audiência da CPI virou meme, debate no Twitter, corte no TikTok. E, com isso, o tema deixou de ser técnico e passou a ser político. A opinião pública, especialmente a mais jovem, começou a cobrar coerência, e isso acelerou o movimento legislativo”, ressaltou.

 

Possíveis desdobramentos para o mercado

Por outro lado, Fleury questiona se a velocidade com que os parlamentares tentam encontrar uma solução para o problema virá acompanhada da profundidade necessária.

“A reação do Senado pode ter sido rápida, mas o problema é complexo. Exige regulação clara, fiscalização efetiva e, sobretudo, responsabilidade compartilhada entre marcas, plataformas e criadores de conteúdo. A pressa, nesse caso, pode até ser uma aliada. Mas só se vier acompanhada de reflexão e coragem para enfrentar os interesses, e não apenas os algoritmos”, afirmou.

Na opinião dele, o debate sobre a atuação de influenciadores na divulgação das apostas on-line expõe uma contradição estrutural do Brasil, que por décadas proibiu cassinos e jogos de azar presenciais em nome da moral, mas nunca investiu na educação do público sobre os riscos e responsabilidades que o ato de apostar envolve.

“O que vimos não foi uma entrada planejada, foi uma avalanche. Um mercado sem base cultural sólida, sem pedagogia sobre limites, sem uma regulação madura. E, nesse vazio, quem assumiu o papel de promotor? Os influenciadores. Pessoas com milhões de seguidores, mas quase nenhuma formação para lidar com os impactos psicológicos, sociais e financeiros que esse tipo de produto pode gerar”, argumentou.

Para Fleury, a discussão vai além da regulamentação da publicidade e passa pela construção de uma cultura de apostar com consciência, o que, na visão dele, exige mais do que leis, mas também responsabilidade, ética e visão de longo prazo.

“Se quisermos que o mercado de apostas on-line seja sustentável, é preciso parar de fingir que o problema são só os influenciadores. Eles são sintoma, não causa. A causa é um país que pulou direto do proibido para o promovido, sem nunca ter passado pelo preparado. E agora, ou a gente encara essa responsabilidade com seriedade, ou o colapso social virá antes dos lucros prometidos”, concluiu.

 

E se influenciar não for sobre aparecer?

Por Pedro Paulo Alves

 

Enquanto o mercado grita por atenção, ela escolheu o silêncio como diferencial.

Nada de tentar seguir tendências virais de marketing.

A Mondepars não tenta “engajar”. Ela comunica com consistência, não com volume.

Minimalismo aqui não é estética, é tese.

A marca cresce sem depender de algoritmo.

Porque não está falando com audiência. Está formando comunidade.

O que Sasha está fazendo, em silêncio, é reposicionar o papel da influência.

Não é sobre aparecer. É sobre tornar-se indispensável para poucos e não acessível para todos.

Enquanto o mercado busca visibilidade, Sasha está conquistando relevância.

E isso no longo prazo sempre vai gerar mais valor.

 

A Inteligência Artificial já não apenas APRENDE com a gente, agora ela também nos CONVENCE.

Por Martha Gabriel

 

Um estudo publicado na Nature Human Behaviour revelou que a IA pode ser tão ou mais PERSUASIVA que seres humanos em DEBATES online.

Para chegar a essa conclusão, cientistas do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne realizaram experimentos online nos quais promoveram debates entre 300 participantes e 300 oponentes humanos, além de discussões entre 300 voluntários e o ChatGPT-4.

Quando o ChatGPT-4 recebeu informações PESSOAIS dos oponentes (como IDADE, GÊNERO, ETNIA e IDEOLOGIA), conseguiu MUDAR a OPINIÃO dos participantes em 64% dos casos, SUPERANDO interlocutores HUMANOS.

 

O que torna isso possível?

A IA ADAPTA seus ARGUMENTOS ao perfil do outro, algo que DESAFIA até os melhores comunicadores humanos. E o alerta é claro: em tempos de redes sociais, esse poder de INFLUÊNCIA pode se tornar uma ferramenta CRÍTICA dependendo de quem estiver no CONTROLE.

Se por um lado isso pode ser usado para incentivar hábitos SAUDÁVEIS e reduzir a POLARIZAÇÃO, por outro acende o debate ético sobre MANIPULAÇÃO algorítmica da OPINIÃO pública.

A pergunta que fica: estamos prontos para conviver com IAs que ARGUMENTAM melhor do que nós?

 

Era uma vez um refrigerante que nasceu para curar indigestões

Por Adriano Sampaio

 

Era uma vez um refrigerante que nasceu para curar indigestões, sobreviveu a duas falências, foi rejeitado três vezes pelo maior rival do planeta e, em vez de sumir, decidiu comprar meio mundo. Não, não é um roteiro de Hollywood. É a história da Pepsi — a marca que riu da cara da desgraça, embalada por açúcar, astúcia e uma pitada de ironia.

Tudo começou em 1893, quando Caleb Bradham, um farmacêutico sonhador da Carolina do Norte, resolveu criar uma poção mágica para digestões capengas. Batizou-a de Brad’s Drink, mas, em um golpe de marketing pré-histórico, rebatizou-a como Pepsi-Cola — uma homenagem à “dispepsia”, porque nada diz “refresco” como lembrar o cliente de sua má digestão. A fórmula, claro, não tinha pepsina, mas quem se importava? O gosto era doce, a promessa era grande, e a Coca-Cola, já estabelecida, nem imaginava o que viria.

Bradham expandiu rápido: em 1902, já tinha 40 distribuidores. Até que, em um movimento digno de tragédia grega, apostou todas as fichas no açúcar antes da Primeira Guerra. O preço despencou, e a Pepsi faliu. Primeiro round: Coca-Cola 1 x Pepsi 0.

Mas a Pepsi tinha uma habilidade rara: ressuscitar. Em 1931, após ser recusada três vezes pela Coca-Cola (sim, eles se arrependeriam amargamente), a marca estava de novo no chão. Até que Charles Guth, um ex-executivo da Coca, decidiu vingar-se. Ele adocicou a fórmula, encheu garrafas gigantes e as vendeu pelo preço das minúsculas rivais. Era a Grande Depressão, e as massas famintas por açúcar e economia adotaram a Pepsi como símbolo da resistência popular. Ironia? A Coca-Cola, elitista, virou a “bebida dos ricos”.

Agora com sabor e estratégia, a Pepsi partiu para a guerra cultural. Nos anos 1940, enquanto rivais ignoravam a comunidade afro-americana, ela colocou negros em propagandas como pessoas, não caricaturas. Joan Crawford, estrela de Hollywood e esposa do presidente da empresa, levou a Pepsi para as telas de cinema. A marca não só vendia refrigerante — vendia identidade.

Mas o ápice da audácia veio em 1959, em plena Guerra Fria. Enquanto EUA e URSS trocavam ameaças nucleares, a Pepsi serviu um copo gelado a Nikita Khrushchev. O líder soviético sorveu, aprovou, e de repente, a Pepsi virou o primeiro produto americano no bloco comunista. O pagamento? Vodka. E depois, navios e tanques de guerra. Sim, a Pepsi chegou a ter o 6º maior arsenal militar do planeta — um feito e tanto para uma empresa que vendia “suco de dispepsia”.

Nos anos 1980, a Pepsi desferiu o golpe baixo perfeito: o Desafio Pepsi. Em testes cegos, consumidores preferiram seu sabor. A Coca, em pânico, lançou a New Coke — um fiasco. A Pepsi riu por último, patrocinou Michael Jackson e abraçou a cultura pop como ninguém.

Hoje, a PepsiCo é um império: das batatas da Elma Chips ao Gatorade, controla 23 marcas que faturam US$ 1 bi cada.

Moral da história? Se ainda é a “segunda opção”, assim seja: afinal, como diria Khrushchev, “o segundo lugar às vezes tem um gosto mais doce”.