Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: Qual o foco do Sicredi em tecnologia?, Centenário do fundador da RBS é celebrado com inauguração de estátua e pré-estreia de documentário, Um gênio da propaganda gaúcha e brasileira, O futuro das empresas está nas mãos da Geração Z. Mas eles não querem ser líderes e “Google Movimentou R$ 215 Bi na Economia Brasileira Em 2024”, Diz Fábio Coelho. 

 

Qual o foco do Sicredi em tecnologia?

Por Luana Rosales

 

O Sicredi, cooperativa de crédito gaúcha que hoje é um grande player no segmento financeiro em nível nacional, está tratando nada menos do que nove tecnologias como prioritárias atualmente.

As prioridades do Sicredi estão divididas em nove áreas: inteligência artificial, tokenização da economia, modelo de plataforma, agricultura 5.0, computação quântica, hiper personalização da experiência, cibersegurança, invisible banking e pagamentos instantâneos.

“A gente olha para o segmento e enxerga nessas tecnologias ou nesses processos os nossos pilares de desafios e de inovações. Mas nada disso é isolado, é uma coisa junto da outra para montar esse ecossistema”, conta Gustavo de Sousa Fosse, diretor executivo de TI do Sicredi.

Em relação à IA generativa, Processamento de Linguagem Natural (NLP, na sigla em inglês) e deep learning, o executivo conta que o maior foco recai sobre a governança, em como ter uma plataforma padrão para uso.

“Vamos cada vez mais estimular todos os 49 mil colaboradores a utilizar a AI. Porque tem ganho de produtividade, porque ela traz decisões às vezes mais certeiras. Mas como eu trago isso para que todo mundo use da mesma forma e com governança, sem expor dados? Só eu, na minha casa, uso três plataformas diferentes”, conta Fosse.

Já a computação quântica traz uma questão de segurança mais voltada para o futuro.

“É um assunto que a gente discute internamente e discute na Febraban. É uma grande preocupação mundial, de todo o mercado, todo sistema. Os países estão discutindo muito a velocidade que ela vai poder processar e a questão da quebra de criptografia”, explica Fosse.

Outro ponto que o Sicredi compartilha com o mercado é a tokenização, fazendo parte do núcleo DREx do Banco Central do Brasil, uma equipe responsável pelo desenvolvimento e implementação da moeda digital que será o equivalente ao real.

“Para pagamentos instantâneos, a gente também acompanha muito de perto a agenda do Bacen para se antecipar aos movimentos e estar preparado. Cada vez mais o nosso país está virando referência no nosso mercado”, destaca Fosse.

Em relação ao modelo de plataforma, a cooperativa aposta na arquitetura composable e tem o objetivo de se aproximar do low code e do no code nos desenvolvimentos.

“É o que a gente acredita que vai trazer agilidade nos nossos desenvolvimentos, nas nossas entregas, no nosso time to market, assim como qualidade, estabilidade e colaboração. Esse é o objetivo que a gente está começando porque gera uma segurança muito grande”, explica Fosse.

Outro alvo é a hiper personalização da experiência para um universo de 9 milhões de associados. A empresa já tem um time focado em levar uma experiência personalizada aos clientes que não querem ir a uma das suas quase 3 mil agências.

Na agricultura 5.0, o foco recai sobre drones, IA e internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). Já o termo invisible banking está ligado a open finance, open insurance e Enlightened Virtual Assistant (EVA).

Hoje, a área de tecnologia do Sicredi conta com 2,5 mil profissionais, sendo a maioria (75%) deles locados na região Sul do país. Outros 16% estão no Sudeste, 5% no Nordeste, 3% no Centro-Oeste e 1% no Norte.

Gustavo Fosse assumiu como diretor de TI do Sicredi há poucos meses, em dezembro de 2024. Experiente no meio financeiro, o profissional fez uma carreira de 34 anos no Banco do Brasil e, depois disso, passou por instituições como Santander, Cielo e NTT Data.

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Centenário do fundador da RBS é celebrado com inauguração de estátua e pré-estreia de documentário

Por Comunicação Grupo RBS

 

Um evento realizado em Porto Alegre nesta quinta-feira (5), data que marca o centenário de nascimento de Maurício Sirotsky Sobrinho (1925 – 1986), celebrou o legado do fundador do maior grupo de comunicação do sul do Brasil. Reunindo familiares, amigos, autoridades, entidades e colaboradores do Grupo RBS, a cerimônia no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, também conhecido como Harmonia, contou com inauguração de uma estátua de Maurício e pré-estreia do documentário 100 Anos à Frente.

Prestigiado por autoridades como o governador do Estado, Eduardo Leite, e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, o evento foi permeado por momentos de emoção ao propor uma verdadeira viagem no tempo. Os convidados puderam se sentir como parte do programa Maurício Sobrinho, que marcou a história da comunicação gaúcha nos anos 1950 e alçou a figura do fundador da RBS à popularidade.

A cerimônia contou com números musicais executados por uma banda formada especialmente para a ocasião. Caio Amon assinou a direção musical e os arranjos, enquanto a direção geral ficou sob responsabilidade de Rene Goya Filho. Um dos destaques foi a apresentação da cantora Maria Helena Andrade, rainha do rádio na época do programa. A performance dela foi aplaudida de pé pelo público.

Publisher e presidente do Conselho de Gestão da RBS, Nelson Sirotsky fez um relato bastante afetivo sobre a memória do pai.

– Maurício foi uma figura humana extraordinária, inspirou pelo exemplo, pela comunicação e pela capacidade de tocar as pessoas. Esse evento é acima de tudo um agradecimento pelo que ele significou para cada um de nós – disse Nelson.

Os convidados puderam conferir em primeira mão o documentário “100 Anos à Frente”. A realização é do diretor Rene Goya Filho, que assina o roteiro com Marcelo Pires e Tulio Milman. O filme, de 21 minutos, revisita momentos marcantes da história de Maurício Sirotsky Sobrinho e ganhará exibição especial na RBS TV neste sábado, logo após o “É de Casa”.

Reforçando a memória do fundador da RBS, foi inaugurada uma estátua de 2,2 metros de altura, que retrata Maurício com um microfone na mão, em referência à sua maior paixão: a comunicação. A obra, criada pelo artista Vinícius Ribeiro, faz parte de uma ambientação especial que remete à praça central de Passo Fundo, onde Maurício iniciou sua trajetória como comunicador anunciando notícias e recados no serviço de Alto-falantes Sonora Guarany, conhecido como a “Voz do Poste”.

Membro do Conselho de Gestão do Grupo RBS e filho mais novo de Maurício, Pedro Sirotsky discursou logo após a apresentação da estátua:

– Olhando agora para esta estátua consigo enxergar a vida e a alma de Maurício, é o verdadeiro retrato falado do jeito que ele mais gostava de ser e estar: ser um comunicador e estar se comunicando. A história de Maurício Sirotsky Sobrinho é mais do que a história deum homem, de um empresário, é a história de um tempo, que estamos vivendo e que vamos continuar vivendo.

O dia também contou com homenagens a Ione Pacheco Sirotsky, esposa e companheira de vida de Maurício. Foi inaugurada no parque, quase em frente à estátua do fundador da RBS, a Alameda Ione Pacheco Sirotsky (1927-2015). À tarde, o Colégio Israelita descerrou uma placa que dá seu nome a um novo prédio da escola.

Além da estátua e do documentário, a celebração pelo centenário conta ainda com uma campanha publicitária com o conceito “Maurício Sirotsky Sobrinho – Nosso grande influenciador”. Está previsto também o lançamento de uma biografia assinada por Tulio Milman, na Feira do Livro de Porto Alegre.

 

Um gênio da propaganda gaúcha e brasileira

Por Sabrina Guzzo

 

Um dos grandes responsáveis por eu ter escolhido e me apaixonado pela publicidade foi Roberto Pintaúde. Lembro de ir para a faculdade, ver outdoors pelas ruas de Porto Alegre e ficar muito empolgada com aquele tipo de trabalho. Sempre com humor, verdade e muita coragem. Ele tinha uma agência no meu estado, chamada Nova Forma. Uma das grandes agências de toda uma época.

Pintaúde me parecia ser um cara com convicções fortes, provocador e muito certeiro. Ele sabia sempre o que dizer. E mais: falava o que muitos escolhiam calar. Não vendia apenas ideias. Em suas campanhas se via a alma de uma mente criativa e brilhante. Ele influenciou, sem dúvida alguma, uma legião de publicitários. Lembro que muitas propagandas dele tinham um jeito peculiar. Ele brincava com as palavras, incentivava o pensamento crítico. A gente já sabia quando era uma campanha do Pintaúde. Tinha uma “assinatura pessoal”. Não passava batido.

Imagino que deve ter sido ali que me apaixonei tanto por essa profissão, quanto por essa mania de falar a verdade e de buscar verdade/ a essência nas coisas.

Eu não tive o privilégio de conhecer ele pessoalmente, mas conheci seu filho. Meu colega de faculdade. Que honra conhecer o Giovanni Pintaúde e ter acompanhado seu desenvolvimento, também brilhante. Meu amigo bem tem a quem puxar, né?

E, tirando como base o meu amigo, imagino que o Roberto devia ser um cara de bom coração. Porque o Giovanni Pintaude é uma das pessoas mais queridas, simples e amorosas que conheço. Li uma vez uma matéria que falava, justamente, isso de seu pai. Do quanto ele valorizava as coisas simples. Um gênio, eu diria. Entendeu tudo dessa profissão e da vida.

Se hoje em dia, falar e encarar verdades não é para todos. Imagino naquela época. O quanto ele foi um cara vanguardista.

Sim. A verdade não é para todos.

Normalmente, a verdade está mais associada aos loucos. Aqueles que não se importam tanto com o julgamento.

Me vem à mente uma referência de um filme de 1990, chamado “Crazy People”. Onde um publicitário – Emory Leeson (Dudley Moore), tem uma “crise de honestidade” e cria campanhas onde só fala verdades. Seu chefe não apenas recusa as ideias, como manda que o internem para ter tratamento psiquiátrico, por considerar sua proposta absurda demais. No entanto, a campanha acaba indo para o ar e vira um grande sucesso.

E depois que é sucesso, todos amam…

Bom estamos nós aqui, tantos anos depois deste filme, anos depois do Pintaúde, trazendo narrativas honestas.

Verdades podem ser simples e até conhecidas. Mas nunca, nunca são fáceis.

“We have to be nuts to tell the truths”

Obrigada Pintaúde por nos indicar o caminho.

Seguimos!

 

O futuro das empresas está nas mãos da Geração Z. Mas eles não querem ser líderes

Por Fred Torres

 

A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1996 e 2010, está moldando o mercado de trabalho com valores e expectativas distintas das gerações anteriores. Enquanto os Baby Boomers viam a liderança como símbolo de status e os Millennials como um trampolim para oportunidades, muitos da Geração Z encaram cargos de chefia com desconfiança. Essa resistência levanta questões cruciais sobre o futuro das organizações.

Segundo uma pesquisa da consultoria Robert Walters, 72% dos jovens da Geração Z preferem progredir em cargos como colaboradores individuais a assumir posições de gestão intermediária. Os principais motivos incluem o estresse associado à liderança, a percepção de falta de recompensa proporcional e o desejo de manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Além disso, muitos jovens não se sentem preparados para liderar. Uma pesquisa publicada na Revista do Encontro de Gestão e Tecnologia revelou que apenas 36% dos entrevistados da Geração Z se sentem prontos para assumir posições de liderança, enquanto 24% demonstram incerteza, refletindo tanto a falta de experiência quanto a aversão aos modelos de liderança tradicionais.

A nova geração preza pela convivência, pela troca, pela parceria nos negócios. Nas entrevistas que conduzi (e não foram poucas) com esse público, ficou claro que enxergam na gestão um trabalho solitário. A necessidade de se indispor com colegas e comandados, trabalhar além do horário, participar de reuniões intermináveis e serem cobrados pelo trabalho e desempenho de outros, isso tudo faz com que jovens fujam de toda e qualquer possibilidade de assumir um cargo de liderança.

A Geração Z prioriza a autonomia, o bem-estar mental e a equidade de oportunidades. Eles buscam ambientes de trabalho colaborativos, com estruturas menos hierárquicas e que ofereçam flexibilidade. A familiaridade com a tecnologia e a valorização de causas sociais também influenciam suas escolhas profissionais.

 

Como as empresas podem responder a essa tendência?

Programas de desenvolvimento específicos têm mostrado eficácia na retenção e movimentação interna desses jovens, ao oferecer treinamentos focados, mentorias e oportunidades práticas.Para atrair e reter talentos da Geração Z, as organizações precisam repensar seus modelos de liderança. Algumas estratégias incluem:

A relutância da Geração Z em assumir cargos de liderança não deve ser vista como um obstáculo, mas como uma oportunidade para as empresas reavaliarem e adaptarem seus modelos de gestão. Ao compreender e abraçar as características únicas dessa geração, as organizações podem promover uma cultura de inovação, colaboração e crescimento sustentável. Portanto, não apenas o futuro da liderança, mas das próprias corporações dependerá da capacidade de equilibrar as expectativas dos jovens profissionais com as necessidades estratégicas das empresas.

 

“Google Movimentou R$ 215 Bi na Economia Brasileira Em 2024”, Diz Fábio Coelho

Por Caroline de Tilia

 

O Google for Brasil 2025 aconteceu nesta terça-feira (10), em São Paulo. Durante o evento anual, lideranças da companhia divulgaram informações inéditas sobre as operações no último ano e anunciaram novidades para o ecossistema da plataforma — com muita IA envolvida. “Em 2024, o ecossistema Google movimentou R$ 215 bilhões na economia brasileira”, afirmou Fábio Coelho, presidente da Big Tech no país.

Em 2025, o Google comemora 20 anos de atuação no Brasil, tema que permeou o discurso de Coelho, que contou detalhes sobre o início da empresa, que veio para o país após a aquisição da startup Akwan: “Na época, eles estavam criando um buscador brasileiro, então a equipe do Google veio para cá para adquirir a operação, uma forma de unir forças.”

Para além da ferramenta de busca, o presidente destacou o engajamento do público brasileiro com os principais produtos da Big Tech, como o YouTube, o Gemini e o Google Pay. “O Youtube é a maior plataforma de streaming do Brasil. O país está entre os principais mercados do Google em nove produtos da empresa. O brasileiro está de olho nas melhores formas de interagir com a internet.”

“Inovação, respeito e colaboração, esses são os pilares que fundamentam a nossa atuação no Brasil. A materialização do sucesso do Google é a materialização do sucesso dos nossos parceiros ”, enfatizou Coelho sobre o ecossistema que envolve desenvolvedores, criadores de conteúdo, empresas e usuários.

O executivo também ressaltou as iniciativas de impacto social da companhia por meio do Google.org, plataforma que leva as tecnologias da instituição para projetos do terceiro setor. “Já investimos mais de 250 milhões de reais nesses projetos. Hoje, anunciamos uma doação de R$ 5 milhões para o Instituto IDIS, que alocará os recursos no treinamento de profissionais em IA.”

Ao longo do discurso, o presidente também ressaltou o “cuidado” da instituição em não colocar o brasileiro apenas em uma posição de “consumidor“, mas também de desenvolvedor de novas tecnologias. “Aceleramos a produção de projetos ‘First in Brazil’ desde 2023, são soluções pensadas para atender primeiro às necessidades específicas da nossa população.”

De acordo com Coelho, essas ferramentas, criadas localmente, atendem mercados emergentes em todo o mundo, dos vizinhos na América Latina aos pequenos países asiáticos.